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Bombinha faz mal? Mitos e verdades sobre o uso do inalador na asma e nas alergias respiratórias,

  • anabel0
  • 6 de nov.
  • 3 min de leitura
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A “bombinha”, como é popularmente conhecido o inalador usado no tratamento da asma e de outras alergias respiratórias, ainda é cercada por muitos mitos.

Muitos pacientes — e até familiares — têm receio de usar o medicamento com frequência, acreditando que ele pode causar dependência, enfraquecer o pulmão ou trazer efeitos colaterais graves.


Na verdade, a bombinha é uma das formas mais eficazes e seguras de controlar as doenças respiratórias, desde que usada da forma correta e com acompanhamento médico.

A seguir, a equipe da Clínica Horizonte Terapêutico esclarece as principais dúvidas sobre o tema.


O que é a “bombinha” e para que ela serve?


O inalador (ou “bombinha”) é um dispositivo que administra o medicamento diretamente nas vias respiratórias, ajudando a abrir os brônquios e reduzir a inflamação nos pulmões.


Existem dois tipos principais:


- Bombinhas de alívio – usadas durante crises de falta de ar, chiado ou aperto no peito, pois agem rapidamente relaxando os músculos das vias aéreas.


- Bombinhas de controle – usadas diariamente, mesmo quando o paciente está bem, para manter a inflamação sob controle e prevenir novas crises.


Quando utilizadas corretamente, elas reduzem internações, melhoram a qualidade de vida e permitem que o paciente leve uma rotina normal, com mais segurança e disposição.


Verdades que todo paciente deve saber:


✔️ O uso correto da bombinha melhora a respiração, o sono e a disposição, além de permitir que a pessoa pratique atividades físicas com segurança.


✔️ O espaçador, usado junto com o inalador, aumenta a eficácia do medicamento, reduz o desperdício e facilita o uso, principalmente em crianças e idosos.


✔️ A técnica de inalação é fundamental. Inspirar rápido demais, esquecer de agitar o frasco ou não segurar o ar após o jato são erros comuns que diminuem o efeito do tratamento. Por isso, é essencial receber orientação adequada de um profissional de saúde.


Mitos mais comuns sobre o uso da bombinha


“A bombinha vicia?”


❌ Mito. A bombinha não causa dependência. O que acontece é que, quando o tratamento é interrompido sem orientação médica, os sintomas voltam — o que pode dar a falsa impressão de que o corpo “precisa” do medicamento para funcionar. Na verdade, ele apenas está controlando a doença, e não provocando vício.


“Usar todos os dias faz mal ?”


❌ Mito. O uso diário é justamente o que mantém os sintomas afastados. As medicações de controle contêm anti-inflamatórios seguros e bem estudados, que reduzem a inflamação dos pulmões e previnem crises. O perigo está em interromper o uso por conta própria.


“Se eu estiver bem, posso parar de usar ?"


❌ Mito. A ausência de sintomas significa que o tratamento está funcionando, não que a doença desapareceu. Parar o uso da bombinha sem acompanhamento médico pode provocar o retorno das crises.


“A bombinha é só para crianças?”


❌ Mito. A asma e as alergias respiratórias podem afetar pessoas de todas as idades. Adultos também se beneficiam do uso regular do inalador, muitas vezes com ajustes de dose e técnica feitos pelo especialista.


A importância do acompanhamento médico


Cada paciente tem um quadro diferente. O tipo de bombinha, a dose e o tempo de uso variam conforme a idade, o histórico de crises e o diagnóstico.


Por isso, o acompanhamento com um pediatra, pneumologista ou alergista é indispensável.


O médico ajusta o tratamento, orienta o uso correto do inalador e ajuda a identificar gatilhos das crises — como poeira, mofo, fumaça, ácaros ou mudanças bruscas de temperatura.


Com o acompanhamento adequado, é possível viver bem com asma ou alergias respiratórias, sem limitações e com muito mais qualidade de vida.


Na Clínica Horizonte Terapêutico cuidamos da sua saúde respiratória.


Se seu filho apresenta sintomas como chiado no peito, tosse persistente ou falta de ar, não adie a avaliação. Agende uma consulta conosco - clique aqui.

 
 
 

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