Alergia ocular em crianças: atenção aos sinais e cuidados essenciais.
- Horizonte Terapêutico
- 7 de out.
- 3 min de leitura

Quando uma criança começa a coçar os olhos com frequência, reclamar de ardência ou aparecer com os olhinhos vermelhos, é natural pensar em conjuntivite ou em uma irritação passageira. Mas esses sintomas podem indicar algo mais comum do que se imagina: a alergia ocular infantil.
Esse tipo de alergia merece atenção especial, pois pode causar desconforto, afetar o rendimento escolar e prejudicar o bem-estar da criança se não for tratada corretamente.
O que é a alergia ocular
A alergia ocular é uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias do ambiente, como poeira, ácaros, pelos de animais, mofo ou pólen. Quando esses agentes entram em contato com os olhos, o organismo libera substâncias inflamatórias que causam coceira, vermelhidão, lacrimejamento e inchaço nas pálpebras.
Ela pode surgir de forma sazonal (em determinadas épocas do ano, como na primavera) ou ser perene, quando os sintomas persistem o ano todo — geralmente em ambientes com poeira doméstica ou umidade.
Um problema frequente na infância
Estudos apontam que cerca de 20% da população apresenta algum tipo de alergia ocular, sendo as crianças um dos grupos mais afetados.
Em muitos casos, a condição aparece associada a outras alergias, como rinite, asma ou dermatite atópica.
Como os sintomas se confundem com os de conjuntivite infecciosa, é importante buscar avaliação médica para evitar tratamentos inadequados e garantir o alívio correto dos sintomas.
Principais sinais e quando procurar o pediatra ou oftalmologista
Fique atento se a criança apresentar:
Coceira constante nos olhos;
Vermelhidão persistente;
Sensação de areia ou ardência ocular;
Lacrimejamento frequente;
Inchaço leve nas pálpebras;
Desconforto com a luz (fotofobia).
Quando esses sintomas são recorrentes, o ideal é consultar um oftalmologista ou alergologista pediátrico, que poderá confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento adequado.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito a partir da avaliação clínica e do histórico da criança. Em alguns casos, o médico pode solicitar testes de alergia para identificar o agente causador.
O tratamento inclui:
Controle do ambiente – manter a casa limpa e arejada, trocar roupas de cama com frequência, evitar acúmulo de poeira, cortinas pesadas, tapetes e bichos de pelúcia.
Cuidados diários – aplicar compressas frias para aliviar coceira e evitar que a criança esfregue os olhos.
Colírios e medicamentos – o uso de colírios antialérgicos ou anti-histamínicos deve ser orientado por um profissional de saúde. Em casos mais persistentes, o médico pode indicar colírios com corticoides, sempre com acompanhamento.
Imunoterapia (vacinas) – em situações específicas, o tratamento de dessensibilização pode ajudar a reduzir a reação do organismo aos alérgenos.
Dicas para prevenir crises alérgicas
Evite o contato direto com poeira e pelos de animais, principalmente no quarto da criança;
Prefira travesseiros e colchões antialérgicos;
Mantenha janelas abertas para ventilação, evitando umidade excessiva;
Oriente a criança a não coçar os olhos, mesmo quando sentir incômodo;
Use soro fisiológico para higienizar suavemente os olhos em dias de crise.
Cuide também do bem-estar da criança
Embora a alergia ocular seja uma condição física, o desconforto pode afetar a rotina e o humor dos pequenos.
Crianças com sintomas frequentes podem se sentir cansadas ou frustradas — por isso, é importante manter o diálogo aberto, oferecer apoio e mostrar que o tratamento trará alívio e melhora na qualidade de vida.
📍Horizonte Terapêutico — Cuidar da saúde da sua família é o nosso compromisso.
Agende uma consulta com nossos especialistas e tire suas dúvidas sobre alergias em crianças e os melhores cuidados para a saúde ocular infantil.







Comentários